Ontem, Mariana Barbosa, estudante do curso de Jornalismo da Ufes, conversou acerca da minha participação na reportagem sobre o Caso Argolas, junto com os jornalistas Amylton de Almeida e Glecy Coutinho, que foi publicada em agosto de 1978, no jornal A Gazeta, sob o título Argolas: Campo de Concentração para Menores, que fazia denúncia sobre corrupção de menores.
A iniciativa faz parte do projeto, coordenado pelo professor Antônio Martinuzzo, que selecionou dez matérias publicadas na imprensa do Espírito Santo, com depoimento dos seus respectivos autores. O lançamento do livro está previsto para setembro.
Provavelmente, o lançamento vai marcar o encontro de várias gerações de jornalistas, e a iniciativa do professor de resgatar a memória da imprensa capixaba está de parabéns.
Estamos aguardando, com ansiedade. Felicidades a todos!!!
sexta-feira, 21 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Crie, invente, que Deus abençoa
Alguém já teve um projeto apropriado por outrem, enquanto você ficou chupando dedo?
Isto acontece nas melhores famílias, até na mais alta aristocracia. Mas aconteceu comigo também, que não tenho origem tão clássica, nem tampouco linhagem tradicional.
Sem comentários, não vamos revolver escombros... Isto é apenas para adicionar um link sobre uma matéria publicada no site Comunique-se, que fala de um plágio. Atente para os comentários, porque eles dão dicar de como se proteger dos larápios da mente alheia.
Clique aqui e veja a matéria.
Lembro de uma frase das histórias policiais: O crime não compensa!!!

Isto acontece nas melhores famílias, até na mais alta aristocracia. Mas aconteceu comigo também, que não tenho origem tão clássica, nem tampouco linhagem tradicional.
Sem comentários, não vamos revolver escombros... Isto é apenas para adicionar um link sobre uma matéria publicada no site Comunique-se, que fala de um plágio. Atente para os comentários, porque eles dão dicar de como se proteger dos larápios da mente alheia.
Clique aqui e veja a matéria.
Lembro de uma frase das histórias policiais: O crime não compensa!!!

quarta-feira, 19 de maio de 2010
A esperança não morre...
terça-feira, 18 de maio de 2010
Alma Lavada
Estou de alma lavada, depois que assisti a uma videoconferência nesse domingo, ministrada pelo Bispo Macedo. Em doze anos que sou membro da Igreja Universal do Reino de Deus só posso dizer que é uma instituição séria e dirigida por Deus.
Embora o bispo tenha sido, sistematicamente, perseguido pela sua fé, podemos dizer que ela não perdeu a essência. Ele anunciou, publicamente, a transferência de todo o patrimônio pessoal, o que seria lícito te-lo, depois de mais de 34 anos de trabalho, para a Igreja Universal.
A bíblia fala de como viviam os convertidos na igreja primitiva, quando Jesus Cristo escolheu os doze apóstolos para pregar a doutrina do Cristianismo e nos deixou o maior legado que é o Espírito Santo e a salvação de nossas almas.
Tal feito está narrado em Atos dos Apóstolos, capítuto 2:42-47:
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 - E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelo apóstolos.
44 - E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
45 - E vendiam suas propriedades e fazendas, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister,
46 - E perseverando unânimes todos os dias no tempo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração.
47 - Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar".
Não existe palavra mais bela para descrever a essência da obra de Deus, uma vez que o próprio Deus testifica no versículo 47, quando depois de conceder a graça do Espírito, promete: "E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que haviam de se salvar".
Esta palavra explica a origem de tanta perseguição contra a Igreja Universal, mas creio que o bispo deu o passo final para destruir o império das trevas, porque as portas e as poltronas da igreja não serão suficientes, para abrigar a quantidade de pessoas que virão para a casa de Deus.
O que é melhor, enviado pelo próprio Deus, para que se cumpra a sua palavra, porque as portas do inferno não prevalecerão contra as portas do céu. É preciso ter muita coragem para tomar tal atitude, e isso mostra que o fogo que arde dentro do verdadeiro cristão é o mesmo ontem, hoje e sempre!
Afinal, não foi esse fogo que impulsionou uma igreja que começou em um coreto?
Para mim o gesto do bispo tem um significado especial, porque quando comecei minha caminhada com Jesus fui duramente criticada pela minha mãe. Minha família vem de raízes ligadas ao espiritismo e a minha mãe manifestou um ódio viceral pela igreja, e até hoje a persegue.
A ponto de quando começei, lá na Igreja Universal da Glória, ela invadiu o salão, com a igreja cheia de pessoas, e agrediu o pastor Carlos Alberto que ministrava o culto. Ela gritou em alto da porta, enquanto exibia um talão de cheques: "Olha aqui do que vocês gostam".
Creio que o inferno deve estar envergonhado e o diabo chorando pelos cantos, porque perdeu mais esta batalha! Certamente esta oferta subiu aos ceus como aroma agradável ao Senhor. Por isto que, acima do altar, nos templos do mundo inteiro, está escrito:
Embora o bispo tenha sido, sistematicamente, perseguido pela sua fé, podemos dizer que ela não perdeu a essência. Ele anunciou, publicamente, a transferência de todo o patrimônio pessoal, o que seria lícito te-lo, depois de mais de 34 anos de trabalho, para a Igreja Universal.
A bíblia fala de como viviam os convertidos na igreja primitiva, quando Jesus Cristo escolheu os doze apóstolos para pregar a doutrina do Cristianismo e nos deixou o maior legado que é o Espírito Santo e a salvação de nossas almas.
Tal feito está narrado em Atos dos Apóstolos, capítuto 2:42-47:
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 - E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelo apóstolos.
44 - E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
45 - E vendiam suas propriedades e fazendas, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister,
46 - E perseverando unânimes todos os dias no tempo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração.
47 - Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar".
Não existe palavra mais bela para descrever a essência da obra de Deus, uma vez que o próprio Deus testifica no versículo 47, quando depois de conceder a graça do Espírito, promete: "E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que haviam de se salvar".
Esta palavra explica a origem de tanta perseguição contra a Igreja Universal, mas creio que o bispo deu o passo final para destruir o império das trevas, porque as portas e as poltronas da igreja não serão suficientes, para abrigar a quantidade de pessoas que virão para a casa de Deus.
O que é melhor, enviado pelo próprio Deus, para que se cumpra a sua palavra, porque as portas do inferno não prevalecerão contra as portas do céu. É preciso ter muita coragem para tomar tal atitude, e isso mostra que o fogo que arde dentro do verdadeiro cristão é o mesmo ontem, hoje e sempre!
Afinal, não foi esse fogo que impulsionou uma igreja que começou em um coreto?
Para mim o gesto do bispo tem um significado especial, porque quando comecei minha caminhada com Jesus fui duramente criticada pela minha mãe. Minha família vem de raízes ligadas ao espiritismo e a minha mãe manifestou um ódio viceral pela igreja, e até hoje a persegue.
A ponto de quando começei, lá na Igreja Universal da Glória, ela invadiu o salão, com a igreja cheia de pessoas, e agrediu o pastor Carlos Alberto que ministrava o culto. Ela gritou em alto da porta, enquanto exibia um talão de cheques: "Olha aqui do que vocês gostam".
Creio que o inferno deve estar envergonhado e o diabo chorando pelos cantos, porque perdeu mais esta batalha! Certamente esta oferta subiu aos ceus como aroma agradável ao Senhor. Por isto que, acima do altar, nos templos do mundo inteiro, está escrito:
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Estratégia suicida
Depois que seu filho ouviu certos tipos de música ele mudou o comportamento não? Mudou o visual, passou a se comportar como se fosse um personagem e não liga a mínima para a disciplina e os valores familiares?
Ele pode estar sendo vítima de uma estratégia muito bem montada por forças poderosas que dominam a indústria fonográfica e disseminam mensagens, que vão direto para a cabeça dos seus filhos.
Você pensa que é coisa de adolescente, que as inscrições nas camisetas e nos caderninhos vão parar com o amadurecimento. Depois você percebe que isto está afetando o rendimento escolar, até tirar o seu interesse pela escola?
Pois bem é assim que os Iluminatti agem. Mas esta evangelização não tem nada a ver com a palavra de Deus, as mensagens são dirigidas para provocar a rebeldia contra os valores da família.
Sempre surgem ondas para afastar os jovens do convívio da família. Mas eles, os jovens, não tem culpa. Não adiante brigar e tentar mudar, por meio da força, algo que está sendo dirigido por uma bem montada propaganda, dirgida para incutir nos jovens novos valores, diferentes dos preconizados pela palavra de Deus.
Desde a edição do Festival de Woodstock, até hoje, os jovens estão sendo influenciados diariamente. Eles não sabem que são alvo dessa estratégia, pois não possuem maturidade para tal. No entanto, logo cedo começam a consumir produtos que são projetados para injetar crenças em suas mentes.
Sabe aquela história que o ateu também crê em Deus, porque senão não seria ateu. Se ele crê que Deus não existe, é porque sabe que Deus existe, pois não haveria necessidade de negá-lo.
É assim que funciona essa propaganda. Ela planta na mente dos jovens um conteúdo que nega a existência de Deus, mas que está carregado de símbolos pagãos, como o culto ao sol, ao corpo, a blasfêmia, do desamor.
Não é à toa que os jovens de hoje não acreditam em amor, casamento, acham que não se deve assumir compromisso, que devem morar juntos, que preferem ficar, viver o momento, e por ai vai.
Simplesmente porque tudo isto está sendo planejado. Antes de se escrever um livro, escrever um roteiro de um filme, e se lançar uma determinada música ou modismo, existe uma estratégia pre estabelecida, que define os alvos que se pretende atingir. Esta estratégia é algo disseminado pelo mal, para afastar os jovens de Deus.
Já reparou como os jovens estão se apartando da família e enveredando pelo caminho da criminalidade cada vez mais cedo, ainda em tenra idade? Muitos ainda não estão com a personalidade formada, mas já conhecem diversos tipos de drogas, frequentam raves, e se desiludem com a vida. As estatísticas mostram que o número de suicídio é cada vez maior entre os jovens. Veja nos vídeos abaixo como isto funciona. Na música e na vida real.
Veja a letra de
"Love will ter us apart"
Tradução:
"O amor vai nos separar"
Quando a rotina bate pesado
E as ambições são pequenas
E o ressentimento voa alto
Mas as emoções não cresçam
E vamos mudando nossos caminhos,
Pegando estradas diferentes
Então, o amor,
o amor vai nos separar de novo
Porque é que o quarto está tão frio
Afastou-se do seu lado?
É o meu tempo que estragou,
Nosso respeito murchou tanto?
Mas ainda há esta atração
Que mantivemos ao longo de nossas vidas
Amor, amor vai nos separar novamente
Você grita durante o sono
Todos os meus fracassos expostos?
Fique com o gosto na minha boca
Como o desespero toma conta
É algo tão bom
Só não pode funcionar mais?
Quando o amor,
o amor vai nos separar de novo
O resultado desta falta de perspectiva de vida é
o que vemos nesse vídeo que reproduzimos abaixo.
Veja se a vida não vale a pena ser desfrutada.
Ao invés de negar o amor, você pode conhecê-lo.
Ter um encontro verdadeiro com Deus!!!

Image by Cool Text: Logo and Button Generator - Create Your Own
Ele pode estar sendo vítima de uma estratégia muito bem montada por forças poderosas que dominam a indústria fonográfica e disseminam mensagens, que vão direto para a cabeça dos seus filhos.
Você pensa que é coisa de adolescente, que as inscrições nas camisetas e nos caderninhos vão parar com o amadurecimento. Depois você percebe que isto está afetando o rendimento escolar, até tirar o seu interesse pela escola?
Pois bem é assim que os Iluminatti agem. Mas esta evangelização não tem nada a ver com a palavra de Deus, as mensagens são dirigidas para provocar a rebeldia contra os valores da família.
Sempre surgem ondas para afastar os jovens do convívio da família. Mas eles, os jovens, não tem culpa. Não adiante brigar e tentar mudar, por meio da força, algo que está sendo dirigido por uma bem montada propaganda, dirgida para incutir nos jovens novos valores, diferentes dos preconizados pela palavra de Deus.
Desde a edição do Festival de Woodstock, até hoje, os jovens estão sendo influenciados diariamente. Eles não sabem que são alvo dessa estratégia, pois não possuem maturidade para tal. No entanto, logo cedo começam a consumir produtos que são projetados para injetar crenças em suas mentes.
Sabe aquela história que o ateu também crê em Deus, porque senão não seria ateu. Se ele crê que Deus não existe, é porque sabe que Deus existe, pois não haveria necessidade de negá-lo.
É assim que funciona essa propaganda. Ela planta na mente dos jovens um conteúdo que nega a existência de Deus, mas que está carregado de símbolos pagãos, como o culto ao sol, ao corpo, a blasfêmia, do desamor.
Não é à toa que os jovens de hoje não acreditam em amor, casamento, acham que não se deve assumir compromisso, que devem morar juntos, que preferem ficar, viver o momento, e por ai vai.
Simplesmente porque tudo isto está sendo planejado. Antes de se escrever um livro, escrever um roteiro de um filme, e se lançar uma determinada música ou modismo, existe uma estratégia pre estabelecida, que define os alvos que se pretende atingir. Esta estratégia é algo disseminado pelo mal, para afastar os jovens de Deus.
Já reparou como os jovens estão se apartando da família e enveredando pelo caminho da criminalidade cada vez mais cedo, ainda em tenra idade? Muitos ainda não estão com a personalidade formada, mas já conhecem diversos tipos de drogas, frequentam raves, e se desiludem com a vida. As estatísticas mostram que o número de suicídio é cada vez maior entre os jovens. Veja nos vídeos abaixo como isto funciona. Na música e na vida real.
Veja a letra de
"Love will ter us apart"
When the routine bites hard
And ambitions are low
And the resentment rides high
But emotions won’t grow
And we’re changing our ways,
Taking different roads
Then love, love will tear us apart again
Why is the bedroom so cold
Turned away on your side?
Is my timing that flawed,
Our respect run so dry?
Yet there’s still this appeal
That we’ve kept through our lives
Love, love will tear us apart again
Do you cry out in your sleep
All my failings expose?
Get a taste in my mouth
As desperation takes hold
Is it something so good
Just can't function no more?
When love, love will tear us apart again
And ambitions are low
And the resentment rides high
But emotions won’t grow
And we’re changing our ways,
Taking different roads
Then love, love will tear us apart again
Why is the bedroom so cold
Turned away on your side?
Is my timing that flawed,
Our respect run so dry?
Yet there’s still this appeal
That we’ve kept through our lives
Love, love will tear us apart again
Do you cry out in your sleep
All my failings expose?
Get a taste in my mouth
As desperation takes hold
Is it something so good
Just can't function no more?
When love, love will tear us apart again
Tradução:
"O amor vai nos separar"
Quando a rotina bate pesado
E as ambições são pequenas
E o ressentimento voa alto
Mas as emoções não cresçam
E vamos mudando nossos caminhos,
Pegando estradas diferentes
Então, o amor,
o amor vai nos separar de novo
Porque é que o quarto está tão frio
Afastou-se do seu lado?
É o meu tempo que estragou,
Nosso respeito murchou tanto?
Mas ainda há esta atração
Que mantivemos ao longo de nossas vidas
Amor, amor vai nos separar novamente
Você grita durante o sono
Todos os meus fracassos expostos?
Fique com o gosto na minha boca
Como o desespero toma conta
É algo tão bom
Só não pode funcionar mais?
Quando o amor,
o amor vai nos separar de novo
O resultado desta falta de perspectiva de vida é
o que vemos nesse vídeo que reproduzimos abaixo.
Veja se a vida não vale a pena ser desfrutada.
Ao invés de negar o amor, você pode conhecê-lo.
Ter um encontro verdadeiro com Deus!!!

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sexta-feira, 7 de maio de 2010
Ralação e a escola da vida
Tudo que tive de aprender na vida foi sozinha. Vim de uma família humilde e graças a Deus tive o apoio de minha vó para estudar. Ela sempre acreditou em mim e me mantinha na escola com a sua aposentadoria e com a venda de picolés. Depois meu padastro ajudou, comprava meus livros, porque eu estudava numa escola pública em Olinda.
Nunca consegui nada fácil, passava as tardes na biblioteca, pois sempre gostei de estudar. Quando vim para o Espírito Santo, em 1976, fiz cursinho e prestei exame de vestibular para o curso de Letras, com especialização em Inglês. Sempre fui muito atirada, aprendi inglês com os colegas em Pernambuco, em aulas pela televisão, pelas apostilas dos colegas e depois estudei por um período no Fisk.
Mas não me especializei nisso não. Quando estudava na Ufes o meu professor de português, José Arthur Bogéa, gostou da minha redação e me levou para fazer um estágio na Gazeta, em 1978. Fui para o Segundo Caderno escrever resenhas literárias, e Erildo me dava matérias para eu fazer. Amylton de Almeida me ajudou, me dava orientação sobre leituras, filmes e me disse uma coisa que nunca esqueci: escrever bem é escrever de forma simples.
Minha escola foi bastante prática, me arrebentava toda para ler, entrevistar as pessoas, escrever e sofrer com os meus eventuais erros (muitos dos quais chegaram até a ser publicados). Mas, bola pra frente, a gente aprende com eles. Como sempre tive pé no chão, nunca achei que sabia alguma coisa, e até hoje creio que tenho muito para aprender.
O caso Argolas foi para mim uma lição. Não se consegue mudar uma sociedade corrupta com uma reportagem, por mais bem intencionada que ela seja. É certo que ajuda a evidenciar as mazelas sociais. Confesso que aquela matéria, que na época ocupou oito páginas do jornal A Gazeta, junto com Amylton de Almeida e Glecy Coutinho, gerou muita repercussão até em revistas como a Times, que publicou uma coluna sobre o assunto.
Recém chegada de Pernambuco não tinha as costas quentes, fiquei muito exposta com o fato, que me gerou alguns dissabores, afinal eu tinha na época 20 anos. Mas lembro de uma frase dita por um jornalista da época, dizendo que aquilo era apenas a ponta do "iceberg". É bem verdade, a realidade era e ainda é muito pior.
Tanto que o uso de crianças para a prática de delitos e os abusos cometidos contra elas são bem piores. Evoluiu para o tráfico, para a prostituição infantil, para a pedofilia e para a bandidagem mesmo. Hoje um garoto de 12 anos com uma arma na mão é destemido e ousado.
Foi um divisor de águas na minha vida. Deixei a vida de estudante para ser uma sobrevivente. As movimentações de bastidores buscavam desqualificar a reportagem para nos incriminar e desacreditar. Quem tinha amigos políticos, buscava apoio neles, mas eu era o lado mais fraco da corda e fui demitida.
Fui para a Tribuna e as denúncias se transformaram num IPM, mas eu nessa época estava muito abalada, e tive muito apoio dos meus colegas da redação, os quais já citei anteriormente. Na Tribuna foi outra fase da minha vida, passei por várias editorias, sempre com um pé no Segundo Caderno, e depois fui para a TVE.
Quando cheguei lá não sabia nem pegar direito no microfone. Margo Dalla e baianinho foram os meus professores. Alda Cátia me dava umas dicas. E estava eu metida lá dentro. Era uma alegria ir para a rua com os colegas, fazia reportagens, chegava e como naquela época na TVE era tu e tu mesmo, tinha que ir para a ilha editar, escrever roteiro, buscar imagens de arquivo, gravar chamada, e Cleto Moratori inventou uma cobertura das sessões plenárias da Assembléia Legislativa, que ficava no mesmo prédio na Cidade Alta.
Era só descer um cabo, naquela época não existia unidade de externa. Só Deus para socorrer, porque cobríamos as convenções, as votações e sessões plenárias com link ao vivo. Eles esqueciam de mim, me deixavam no ar para preencher a lacuna da programação.Mas aprendi muita coisa, sempre apanhando. Mas era muito bom.
Ah! veio a era do computador. Sou do tempo das pretinhas e o primeiro computador que tive eu não sabia nem clicar no mouse, parecia que ia me morder. Era uma máquina do outro mundo, inventada por algum alienígena. O mesmo método que usei para o inglês me serviu, apostilhas, perguntas, e uma coisa fundamental que aprendi, porque tudo na vida é fuçar, fuçar e fuçar!
Quando fui trabalhar na Prefeitura de Vila Velha, já em 2001, outro dilema: eu não conhecia um tal de html, era coisa dos novos. Lá todo mundo aprendeu a editar, mas eu não podia, não tinha a senha para entrar no sistema, e me limitava a cobrir a Secretaria de Trânsito. Depois fui pro arquivo do casarão dos Maxs, e ali aprendi como funcionam os bastidores da política.
Agora estou diante de algo inusitado. Escrever um blog para falar de experiências pessoais e manter os dedos azeitados na lingua natal. Telecentro é a invenção do século, pos sem o Núcleo de Cidadania Digital da Ufes, teria desaparecido do mapa. Uma pessoa sem informações não existe no mercado de trabalho, e sem um trabalho, já dizia Gonzaguinha, "um homem não tem honra".
Para poder me expressar começei a escrever poesias e crônicas, já que muito pouca gente me dava confiança, muitos até debochavam de mim (afinal o mercado de trabalho está dominando por garotas e seu marketing pessoal afinado) pois eu já dobrei o Cabo da Boa Esperança e estou enquadrada na categoria dos "jurássicos".
Está sendo interessante, porque a experiência com edição de jornal impresso, ajuda na formatação do blog. A estética, felizmente, é uma linguagem universal e estou tentando me adaptar às novas ferramentas. Estou curtindo pois aprender algo novo é bom, e esse particular já me rendeu algumas humilhações. Aceito sugestões e críticas que me ajudem a aperfeiçoar o meu desempenho.
Nesse particular, Deus tem sido misericordioso comigo. Não conto muito com a ajuda de terceiros. As pessoas acham que pelo fato de eu ter trabalhando em alguns lugares e ter esse período em que estou no meio jornalístico, há cerca de 32 anos, eu não não preciso de ajuda e apoio. Na verdade, qualquer ser humano precisa disso.
Não vivemos a nossa vida para ser alvo de críticas sistemáticas. Precisamos de espaço para respirar, afinal o sol brilha para todos, para os que são amigos e os que não são.
Uma das coisas mais maravilhosas que eu li na Bíblia é que Deus nos trata como amigo. Veja em João 15: 13 a 16:
13 - Ningém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
14 - Vos seres meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
15 - Já não vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meus Pai vos tenho feito conhecer.
16 - Não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça: a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.
Nunca consegui nada fácil, passava as tardes na biblioteca, pois sempre gostei de estudar. Quando vim para o Espírito Santo, em 1976, fiz cursinho e prestei exame de vestibular para o curso de Letras, com especialização em Inglês. Sempre fui muito atirada, aprendi inglês com os colegas em Pernambuco, em aulas pela televisão, pelas apostilas dos colegas e depois estudei por um período no Fisk.
Mas não me especializei nisso não. Quando estudava na Ufes o meu professor de português, José Arthur Bogéa, gostou da minha redação e me levou para fazer um estágio na Gazeta, em 1978. Fui para o Segundo Caderno escrever resenhas literárias, e Erildo me dava matérias para eu fazer. Amylton de Almeida me ajudou, me dava orientação sobre leituras, filmes e me disse uma coisa que nunca esqueci: escrever bem é escrever de forma simples.
Minha escola foi bastante prática, me arrebentava toda para ler, entrevistar as pessoas, escrever e sofrer com os meus eventuais erros (muitos dos quais chegaram até a ser publicados). Mas, bola pra frente, a gente aprende com eles. Como sempre tive pé no chão, nunca achei que sabia alguma coisa, e até hoje creio que tenho muito para aprender.
O caso Argolas foi para mim uma lição. Não se consegue mudar uma sociedade corrupta com uma reportagem, por mais bem intencionada que ela seja. É certo que ajuda a evidenciar as mazelas sociais. Confesso que aquela matéria, que na época ocupou oito páginas do jornal A Gazeta, junto com Amylton de Almeida e Glecy Coutinho, gerou muita repercussão até em revistas como a Times, que publicou uma coluna sobre o assunto.
Recém chegada de Pernambuco não tinha as costas quentes, fiquei muito exposta com o fato, que me gerou alguns dissabores, afinal eu tinha na época 20 anos. Mas lembro de uma frase dita por um jornalista da época, dizendo que aquilo era apenas a ponta do "iceberg". É bem verdade, a realidade era e ainda é muito pior.
Tanto que o uso de crianças para a prática de delitos e os abusos cometidos contra elas são bem piores. Evoluiu para o tráfico, para a prostituição infantil, para a pedofilia e para a bandidagem mesmo. Hoje um garoto de 12 anos com uma arma na mão é destemido e ousado.
Foi um divisor de águas na minha vida. Deixei a vida de estudante para ser uma sobrevivente. As movimentações de bastidores buscavam desqualificar a reportagem para nos incriminar e desacreditar. Quem tinha amigos políticos, buscava apoio neles, mas eu era o lado mais fraco da corda e fui demitida.
Fui para a Tribuna e as denúncias se transformaram num IPM, mas eu nessa época estava muito abalada, e tive muito apoio dos meus colegas da redação, os quais já citei anteriormente. Na Tribuna foi outra fase da minha vida, passei por várias editorias, sempre com um pé no Segundo Caderno, e depois fui para a TVE.
Quando cheguei lá não sabia nem pegar direito no microfone. Margo Dalla e baianinho foram os meus professores. Alda Cátia me dava umas dicas. E estava eu metida lá dentro. Era uma alegria ir para a rua com os colegas, fazia reportagens, chegava e como naquela época na TVE era tu e tu mesmo, tinha que ir para a ilha editar, escrever roteiro, buscar imagens de arquivo, gravar chamada, e Cleto Moratori inventou uma cobertura das sessões plenárias da Assembléia Legislativa, que ficava no mesmo prédio na Cidade Alta.
Era só descer um cabo, naquela época não existia unidade de externa. Só Deus para socorrer, porque cobríamos as convenções, as votações e sessões plenárias com link ao vivo. Eles esqueciam de mim, me deixavam no ar para preencher a lacuna da programação.Mas aprendi muita coisa, sempre apanhando. Mas era muito bom.
Ah! veio a era do computador. Sou do tempo das pretinhas e o primeiro computador que tive eu não sabia nem clicar no mouse, parecia que ia me morder. Era uma máquina do outro mundo, inventada por algum alienígena. O mesmo método que usei para o inglês me serviu, apostilhas, perguntas, e uma coisa fundamental que aprendi, porque tudo na vida é fuçar, fuçar e fuçar!
Quando fui trabalhar na Prefeitura de Vila Velha, já em 2001, outro dilema: eu não conhecia um tal de html, era coisa dos novos. Lá todo mundo aprendeu a editar, mas eu não podia, não tinha a senha para entrar no sistema, e me limitava a cobrir a Secretaria de Trânsito. Depois fui pro arquivo do casarão dos Maxs, e ali aprendi como funcionam os bastidores da política.
Agora estou diante de algo inusitado. Escrever um blog para falar de experiências pessoais e manter os dedos azeitados na lingua natal. Telecentro é a invenção do século, pos sem o Núcleo de Cidadania Digital da Ufes, teria desaparecido do mapa. Uma pessoa sem informações não existe no mercado de trabalho, e sem um trabalho, já dizia Gonzaguinha, "um homem não tem honra".
Para poder me expressar começei a escrever poesias e crônicas, já que muito pouca gente me dava confiança, muitos até debochavam de mim (afinal o mercado de trabalho está dominando por garotas e seu marketing pessoal afinado) pois eu já dobrei o Cabo da Boa Esperança e estou enquadrada na categoria dos "jurássicos".
Está sendo interessante, porque a experiência com edição de jornal impresso, ajuda na formatação do blog. A estética, felizmente, é uma linguagem universal e estou tentando me adaptar às novas ferramentas. Estou curtindo pois aprender algo novo é bom, e esse particular já me rendeu algumas humilhações. Aceito sugestões e críticas que me ajudem a aperfeiçoar o meu desempenho.
Nesse particular, Deus tem sido misericordioso comigo. Não conto muito com a ajuda de terceiros. As pessoas acham que pelo fato de eu ter trabalhando em alguns lugares e ter esse período em que estou no meio jornalístico, há cerca de 32 anos, eu não não preciso de ajuda e apoio. Na verdade, qualquer ser humano precisa disso.
Não vivemos a nossa vida para ser alvo de críticas sistemáticas. Precisamos de espaço para respirar, afinal o sol brilha para todos, para os que são amigos e os que não são.
Uma das coisas mais maravilhosas que eu li na Bíblia é que Deus nos trata como amigo. Veja em João 15: 13 a 16:
13 - Ningém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
14 - Vos seres meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
15 - Já não vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meus Pai vos tenho feito conhecer.
16 - Não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça: a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Uma alegoria para explicar o indizível!
Recomendo a leitura deste post, cujo link reproduzimos abaixo, é uma das coisas mais profundas que eu já li.
Você e o lápis
Você e o lápis

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