Uma relíquia.
Sem comentários.
Para recordar o tempo da criação.
Vídeo raro (talvez uma das filmagens mais
antigas do Hermeto, de cabelo curto e sem barba)
do legendário Quarteto Novo acompanhando
Geraldo Vandré junto do Trio Marayá.
Enfim, a história deve ser revisitada.
Felizmente, a nossa história é rica
em fatos relevantes.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Dá-lhe Brasillllllll
Taí uma boa causa. Apoiar a seleção brasileira e levantar a moral dos jogadores no jogo contra a seleção de Portugal amanhã. Afinal, além de futebol ser paixão nacional, não está nos cânones do exercício da profissão desencadear uma campanha contra a participação da seleção brasileira na Copa do Mundo 2010.
O jornalista sempre foi e será sempre responsável pela informação e não a estrela do evento. Ainda que esteja em frente às câmeras, ele deve informar e ter responsabilidade sobre que faz.
Nenhuma rede, nem mesmo a Rede Globo, tem o direito de fazer pressão psicológica e tentar desqualificar um técnico de futebol ou mesmo uma seleção, apenas porque não pode exercer a sua hegemonia sobre os demais noticiários.
Chuvas de e-mais dão conta de um pedido de boicote a Globo, como protesto contra a perseguição que o veículo de comunicação está promovendo contra o técnico Dunga. Perseguição, diga-se de passagem de baixo nível, afinal de contas entrevistar psicanalista para atacar o Dunga é querer desestabilizar a própria seleção brasileira.
Um tiro no pé. Afinal quem mais está lucrando é ela, que segundo o blog de Daniel Castro, está faturando alto. Veja o que diz Daniel Castro: "A alta mais impressionante é a da Globo. A rede líder deve elevar suas receitas em 40% no semestre. Isso é totalmente fora do parâmetro da emissora. Historicamente, quando a Globo cresce muito em um semestre, cresce 10%, 12%".
"Se atingir a expectativa de seu departamento comercial, a Globo encerrará o primeiro semestre de 2010 com um faturamento de R$ 4,9 bilhões, um recorde absoluto. A expectativa inicial da Globo era crescer 30% no semestre". Confira no endereço: http://noticias.r7.com/blogs/daniel-castro/2010/06/14/com-economia-aquecida-e-copa-globo-deve-crescer-40/
"Se atingir a expectativa de seu departamento comercial, a Globo encerrará o primeiro semestre de 2010 com um faturamento de R$ 4,9 bilhões, um recorde absoluto. A expectativa inicial da Globo era crescer 30% no semestre". Confira no endereço: http://noticias.r7.com/blogs/daniel-castro/2010/06/14/com-economia-aquecida-e-copa-globo-deve-crescer-40/
A TV Uol também fala sobre o assunto, no TV uol. Veja o vídeo:
O assunto está rendendo e os blogueiros estão de olho na polêmica e registrando o boicote, capitaneado por Brizola Neto, que defende um dia sem globo, na partida de amanhã contra a seleção de Portugal.
O texto do blog nós reproduzimos abaixo:
Campanha convoca boicote à
TV Globo em jogo do Brasil na Copa
Esta madrugada “bombou” no twitter a palavra de ordem #diasemglobo, que estimula as pessoas a verem o jogo entre Brasil e Portugal, sexta-feira, em qualquer emissora que não a Globo. Não é uma campanha de “esquerdistas”, de “brizolistas”, de “intelectuais de esquerda”. É a garotada, a juventude.
Por Brizola Neto, no blog Tijolaço, via Vermelho
Também não é uma campanha inspirada na popularidade de Dunga, que nunca tinha sido nenhuma unanimidade nacional. Na verdade, isso só está acontecendo porque um episódio sem nenhuma importância — um técnico de futebol e um jornalista esportivo terem um momento de hostilidade — foi elevado pela própria Globo à condição de um “crime de insubordinação” inaceitável por ela.
As empresas Globo ontem, escandalosamente, passaram o dia pressionando a Fifa por uma “punição” a Dunga. Atônitos, os oficiais da Fifa simplesmente perguntavam: “mas, por que?”
A edição do jornal do grupo Globo, hoje, só não beira o ridículo porque mergulha nele, de cabeça. O ódio a qualquer um que não abaixe a cabeça e diga “sim, senhor” a ela é tão grande que ela não consegue reduzir o episódio àquilo que ele realmente foi — uma bobagem insignificante.
Não, ela se levanta num arreganho autoritário e exige “punição exemplar” para técnico da seleção. Usa, logo ela, uma emissora de tanta história autoritária e tão pródiga em baixarias, a liberdade de imprensa e os “bons modos” como pretextos, como se isso ferisse seus “brios”.
Há muita gente bem mais informada do que eu em matéria de seleção que diz que isso se deve ao fato de Dunga ter cortado os privilégios globais no acesso aos jogadores. E que isso lhe traria prejuízos, por não “alavancar” a audiência ao longo do dia.
Lembrei-me daquele famoso direito de resposta de Brizola à Globo, em 1994.
Não reconheço à Globo autoridade em matéria de liberdade de imprensa, e basta para isso olhar a sua longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura de 20 anos que dominou o nosso país.
Todos sabem que critico há muito tempo a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. Mas a ira da Globo, que se manifestou na quinta-feira, não tem nenhuma relação com posições éticas ou de princípios.É apenas o temor de perder o negócio bilionário que para ela representa a transmissão do Carnaval. Dinheiro, acima de tudo.
Pois o arreganho autoritário da Globo, mais do que qualquer discurso, evidenciou a tirania com que a emissora trata o evento esportivo que mais mobiliza os brasileiros mas que, para ela, é só um milionário negócio.
Dunga não é o melhor nem o pior técnico do mundo, nunca foi um ídolo que empolgasse multidões. A sociedade dividia-se, como era normal, entre os que o apoiavam, os que o criticavam e os que apenas torciam por ele e pela seleção.
A Globo acabou com esta normalidade. Quer apresentá-lo como um insano, um louco incontrolável. Nem mesmo se preocupa com o que isso pode fazer no ambiente, já naturalmente cheio de tensões, de uma seleção em meio a uma Copa do Mundo. Ela está se lixando para o resultado deste episódio sobre a seleção.
De agora em diante, a Globo fará com Dunga como que fez, naquela ocasião, com a Passarela do Samba, como descreveu Brizola naquele “direito de resposta”: “quando construí a passarela, a Globo sabotou, boicotou, não quis transmitir e tentou inviabilizar de todas as formas o ponto alto do Carnaval carioca.”
Vocês verão – ou não verão, se seguirem a campanha #diasemglobo – como, durante o jogo, os locutores (aquele um, sobretudo) farão de tudo para dizer que a Globo está torcendo para que o Brasil ganhe o jogo. Todo mundo sabe que, quando se procura afirmar insistentemente alguma coisa que parece óbvia, geralmente se está mentindo.
Eu disse no início que esta não é uma campanha dos políticos, dos intelectuais, da “esquerda” convencional. Não é, justamente, porque estamos, infelizmente, diante de um quadro em que a parcela politicamente mais “preparada” da sociedade desenvolveu um temor reverencial pelos meios de comunicação, Globo à frente.
Políticos, artistas, intelectuais, na maioria dos casos – ressalvo as honrosas exceções – têm medo de serem atacados na TV ou nos jornais. Alguns, para parecerem “independentes e corajosos”, até atacam, mas atacam os fracos, os inimigos do sistema, os que se contrapõem ao modelo que este sistema impôs ao Brasil.
Ou ao Dunga, que acabou por se tornar um gigante que nem é, mas virou, com o que se faz contra ele. Eu não sei se é coragem ou se é o fato de eu ser “maldito de nascença” para eles, mas não entro nessa.
O que a juventude está fazendo é o que a juventude faz, através dos séculos: levantar-se contra a tirania, seja ela qual for. Levantar-se da sua forma alegre, original, amalucada, libertária, irreverente e, por isso mesmo, sem direção ou bandeiras “certinhas”, comportadas, convencionais.
A maravilha do processo social aí está. Quem diria: um torneio de futebol, um técnico, uma rusga como a que centenas ou milhares de vezes já aconteceu no esporte, viram, de repente, uma “onda nacional”.
Uma bobagem? Não, nada é uma bobagem quando desperta os sentimentos de liberdade, de dignidade, quando faz as pessoas recusarem a tirania, quando faz com que elas se mobilizem contra o poder injusto. Se eu fosse poeta, veria clarins nas vuvuzelas.
Essa é a essência da juventude, um perfume que o vento dos anos pode fazer desaparecer em alguns, mas que, em outros, lhes fica impregnado por todas as suas vidas. E a ela, a juventude, não derrotam nunca, porque ela volta, sempre, e sempre mais jovem. E é com ela que eu vou.
PS: A colaboração do Viomundo será o compromisso de informar em primeira mão o resultado da audiência da transmissão do jogo; a Globo deu 45 pontos de média no primeiro jogo e 41 pontos no segundo, contra 10 pontos da TV Bandeirantes.
Veja a matéria no endereço eletrônico
E ainda:
O blog Viomundo reproduz a matéria da Globo, que dirige a metralhadora para Dunga e o jogador evangélico Kaká. A matéria pode ser acessada no link: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/o-globo-usa-psicanalistas-para-dizer-que-dunga-tem-mania-de-perseguicao.html
Também no You tube:
Também no You tube:
O Globo usa psicanalistas para dizer que Dunga tem mania de perseguição
Psicanalista teme que atitude exaltada do treinador seja incorporada pelos jogadores
Fernanda Thurler, em O Globo, 22/06/2010
Antes de cada partida da Copa, os primeiros a entrar em campo são os que carregam a bandeira do jogo limpo. Mas tal espírito esportivo, tão valorizado no Mundial, parece que ainda não foi incorporado pelo técnico Dunga. Depois dos destemperos do treinador durante e depois da vitória, psicanalistas avaliaram como o comportamento de Dunga pode prejudicar o trabalho dos jogadores dentro dele. Kaká, irritadiço e expulso no final da partida, foi um dos exemplos dessa nova cara da seleção.
– A tendência é de que o jogador se identifique com o técnico. A provocação e a catimba fazem parte do esporte. Se não houver tranquilidade, qualquer atitude será motivo para alteração — analisou Sérgio Nick, diretor da Federação Brasileira de Psicanálise (Febrapsi). — Dentro de campo, o atleta pode ver provocação onde não existe e ter um comportamento mais exaltado que provoque até uma expulsão.
A psicanalista Alice Bittencourt critica a falta de preparo:
– Ele (Dunga) se sente perseguido. As vitórias mostram que ele está no caminho certo. Portanto, ele precisa se acalmar. Quando ele aceitou o cargo, sabia o que ia enfrentar.
– Saber lidar com as críticas faz parte da preparação de um técnico — reforça a psicóloga Andreia Calçada. — Se o clima é esse quando o time ganha, se o Brasil perder, Dunga será massacrado. É hora de levantar a bandeira branca.
Para o psicanalista Chaim Katz, a reação de Dunga é consequência de seu autoritarismo:
– Ele quer mostrar quem manda de verdade. O que ele diz é certo e ninguém pode questionar. Mas esse comportamento não é exclusivo do técnico, existe em todos que têm poder. E os resultados positivos da seleção mostram que Dunga, de certa forma, está certo e dão mais força para ele manter esse comportamento.
Acompanhe as notícias da Copa 2010 no endereço eletrônico:
http://esportes.r7.com/copa2010/noticias/cristiano-ronaldo-e-deco-nao-devem-jogar-contra-o-brasil.html
quarta-feira, 16 de junho de 2010
A falência das tevês americanas...
O artigo fala por si, mas serve para elucidar as investidas
dos americanos nos meios de comunicações
brasileiros. O site Observatório da Imprensa
tem noticiado o lobby das empresas americanas
no Congresso Nacional para influenciar
nas decisões sobre as televisões brasileiras,
inclusive, com a realização de uma audiência pública
na Câmara Federal, com patrocínio da Fundação Ford.
Veja a matéria e tire suas conclusões:
dos americanos nos meios de comunicações
brasileiros. O site Observatório da Imprensa
tem noticiado o lobby das empresas americanas
no Congresso Nacional para influenciar
nas decisões sobre as televisões brasileiras,
inclusive, com a realização de uma audiência pública
na Câmara Federal, com patrocínio da Fundação Ford.
Veja a matéria e tire suas conclusões:
INFORMAÇÃO & IDEOLOGIA A crise do telejornalismo americano Por Cleyton Carlos Torres em 15/6/2010 | |||
O jornalismo mundial vem sofrendo drasticamente com os impactos causados pela revolução digital e suas redes e mídias sociais. Hoje, qualquer cidadão consegue se informar em praticamente todos os lugares e instantaneamente. Hoje, qualquer pessoa é capaz de abrir seu próprio "meio de comunicação" e começar a disparar palpites furados, preconceituosos e parciais. Isso vem interferindo – e muito – no jornalismo impresso, por exemplo. Mas é só a web 2.0 que está destruindo o tradicional meio de se fazer comunicação jornalística? É somente a internet a grande responsável pela migração em massa de consumidores noticiosos de meios habituais para veículos "alternativos"? Pode até ser, mas não para as emissoras dos Estados Unidos. Pelo menos não somente. A maior rede de TV norte-americana e uma das mais influente do planeta, a CNN, está sob forte e intensa crise, digamos, até mesmo existencial. O canal, que era reconhecido pelo seu jornalismo limpo, direto e imparcial, desabou para o quarto lugar entre os canais noticiosos dos EUA. Outro exemplo da migração de telespectadores ocorre também com a MSNBC, que abocanhou centenas de pontos em audiência quando Barack Obama estava em fase de campanha. Depois de eleito, a emissora desabou. O que acontece, então? Segundo Sumner Redstone, dono da CBS, a imprensa tem menos de dez anos de existência. Porém, nesse intervalo, é possível perceber que o que tem gerado a crise nas redes americanas não é somente o fator web, mas sim, a mudança de cultura e hábitos do povo norte-americano. O país, que antes era homogêneo, se encontra, depois da era Bush, bipolarizado politicamente. Algo parecido com o que Lula faz no Brasil. Todos aqueles que assistiam à CNN antes da vitória de Obama – e eram democratas e não simpatizantes do atual governante – continuam dando audiência para a emissora. No entanto, todos aqueles que, depois da era Bush, não são democratas, migraram para redes como a Fox News e seus palpiteiros desenfreados. A matemática da audiência é simples. Esses telespectadores não foram abduzidos ou abandonaram as grandes emissoras americanas pela internet. De fato, grande parte da audiência está na web e em seus portais e blogs, mas o que realmente impactou tais canais foi um único e exclusivo fator: o controle remoto. CNN perde reinado nos EUA Com os avanços tecnológicos, se você não tem a informação que deseja, é só ir atrás ou, na pior das hipóteses, construir a sua própria versão da notícia. Foi exatamente isso que ocorreu com a CNN e com a MSNBC. Muitos telespectadores passaram a se considerar não democratas, o que resultou em uma busca frenética por quem também se dizia não democrata. Onde foi o lugar comum de encontro? Isso mesmo: a Fox News. Com um jornalismo árduo, pesado e uma crítica além do esperado (o que para muitos é o bastante para nem ser considerado jornalismo), a Fox News vem conquistando a cada dia os órfãos de todas as outras redes americanas tradicionais. Ela criou uma maneira de passar a noticia onde o que menos importa é a veracidade e a checagem dos fatos. O que vale é a maneira estapafúrdia com que essa informação é repassada ao público. Agressividade, maquetes destruídas ou apresentadores eufóricos. Vale tudo para roubar os telespectadores insatisfeitos e não democratas que assistiam aos outros canais. Enquanto o jornalismo em si perde com tais acontecimentos folclóricos, a diversificação de fontes de informações agradece o fato de existirem mais pontos fluentes de opinião. Ademais, vale lembrar que a CNN tem perdido seu reinado somente nos EUA. Em quase todos os outros países onde ela mantém uma produção considerável, a emissora norte-americana ainda continua poderosa. Perda massiva da qualidade O que se pode, então, tirar como análise, é que a web interfere, sim, na produção jornalística mundial e na construção de laços mais duradouros entre telespectadores e emissoras, principalmente as americanas. Portanto, nesse último caso, culpem quem quiser, menos os jornalistas e a internet. Comecem, por exemplo, apontando o dedo na cada dos consumidores de notícias americanos que estão mudando seus hábitos (para pior?). A CNN ainda é fortíssima na web, mas vem perdendo audiência na TV por não fazer um jornalismo partidário, como a Fox News faz. Donde se pode concluir que, pela primeira vez, a crise do jornalismo não é diretamente relacionada ao jornalismo, mas sim, aos seus próprios consumidores. Na próxima vez que disseram que o jornalismo está acabando devido a diversos fatores, relembre o caso CNN e Fox News: sim, o jornalismo pode até estar acabando, mas os próprios assinantes e telespectadores contribuíram para a perda massiva da qualidade até se chegar a um "jornalismo teatral" e amador: o da Fox News. Clique aqui para saber mais sobre o assunto http://letraspensamentos.blogspot.com/p/para-voce-ler.html |
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Por uma questão de justiça...
Em outro post falei da musicalidade do pai do ritmo,
Jackson do Pandeiro, e de Nat King Cole, um dos
melhores intérpretes de todos os tempos. Mais
vamos fazer justiça ao Trio Iraquitan.
Sem delongas, confira:
O poder do cristão que ora!
Conta-se que a poderosa rainha da Inglaterra disse que não temia a nenhum exército, mas temia a um homem de oração. Eis a chave para a solução de certos conflitos e queda de muralhas, sejam de que natureza forem.
A polêmica em torno das alterações propostas no sistema de comunicação tem, como pano de fundo, não apenas uma movimentação das peças que fazem parte do tabuleiro das comunicações no mundo, mas de quem detém este poder de comunicação e capacidade de influência sobre a opinião pública.
O epicentro desta crise, no Brasil, está acontecendo no Congresso Nacional, com a queda de braço entre as operadoras que operam o sistema de TV a cabo, e as diversas correntes ideológicas, representadas pelos parlamentares.
Nessa guerra, podemos ver que a sociedade, com representação na Câmara dos Deputados, está atenta às movimentações e insatisfeita com o monopólio exercido por algumas redes nacionais, que detém uma considerável fatia da comunicação no sistema aberto e de transmissão a cabo.
A recente polêmica suscitada pela atuação da Sky trouxe a tona tudo que estava por trás das cortinas no mercado das comunicações e evidenciou informações, às quais a maioria da população não tem acesso. Afinal, por trás das movimentações de atores na telinha, existe um emaranhado de conexões, redes e interesses de empresas operadoras.
O site Meio e Mensagem, divulga que a Globo decidiu vender 19% de partipação na Sky, empresa que, recentemente, exerceu poderoso lobby para influencias na votação do PL 29/2007, que trata da operação das operadoras de TV por assinatura. A tentativa da Sky de aterrorizar a bancada evangélica, com a ameaça da retirada dos canais evangélicos de sua grade de programação, não surtiu o efeito desejado e a empresa não ficou bem na foto.
O site Observatório do Direito à Comunicação registrou o fato, e podemos destacar o trecho: "O argumento já havia sido colocado em outros momentos, por vários players. Ao longo desses três anos de tramitação, executivos das TVs pagas mais de uma vez citaram a exclusão de canais como um "efeito colateral" do regime de cotas para o fomento do conteúdo nacional. A tese é simples: se for preciso abrir espaço a mais canais nacionais, o espaço dos canais religiosos será reduzido."
"A diferença é que, desta vez, o apelo surtiu efeito. Deputados da bancada evangélica recorreram ao relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), mostrando sua preocupação com a possível exclusão dos canais. E Cunha, que também é evangélico, sensibilizou-se imediatamente".
Vamos aconpanhar a tramitação desse projeto, mas acredito que assim como está escrito em Isaías 54:17: "Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR, e a sua justiça que de mim procede, diz o SENHOR".
Assim, como a rainha da Inglaterra teme o homem de oração, porque não promover uma cruzada de orações para que esta armadilha contra a pregação da palavra de Deus seja desmantelada.
Confira no link as matérias publicadas no Meio e Mensagem e no Observatório do Direito à Comunicação. As matérias estão, também reproduzidas abaixo.
Veja mais sobre o assunto:
A Colher do Tio Sam
A bruxa das comunicações está solta...
Matéria publicada no Meio e Mensagem
Matéria publicada no Observatório do Direito à Comunicação
A polêmica em torno das alterações propostas no sistema de comunicação tem, como pano de fundo, não apenas uma movimentação das peças que fazem parte do tabuleiro das comunicações no mundo, mas de quem detém este poder de comunicação e capacidade de influência sobre a opinião pública.
O epicentro desta crise, no Brasil, está acontecendo no Congresso Nacional, com a queda de braço entre as operadoras que operam o sistema de TV a cabo, e as diversas correntes ideológicas, representadas pelos parlamentares.
Nessa guerra, podemos ver que a sociedade, com representação na Câmara dos Deputados, está atenta às movimentações e insatisfeita com o monopólio exercido por algumas redes nacionais, que detém uma considerável fatia da comunicação no sistema aberto e de transmissão a cabo.
A recente polêmica suscitada pela atuação da Sky trouxe a tona tudo que estava por trás das cortinas no mercado das comunicações e evidenciou informações, às quais a maioria da população não tem acesso. Afinal, por trás das movimentações de atores na telinha, existe um emaranhado de conexões, redes e interesses de empresas operadoras.
O site Meio e Mensagem, divulga que a Globo decidiu vender 19% de partipação na Sky, empresa que, recentemente, exerceu poderoso lobby para influencias na votação do PL 29/2007, que trata da operação das operadoras de TV por assinatura. A tentativa da Sky de aterrorizar a bancada evangélica, com a ameaça da retirada dos canais evangélicos de sua grade de programação, não surtiu o efeito desejado e a empresa não ficou bem na foto.
O site Observatório do Direito à Comunicação registrou o fato, e podemos destacar o trecho: "O argumento já havia sido colocado em outros momentos, por vários players. Ao longo desses três anos de tramitação, executivos das TVs pagas mais de uma vez citaram a exclusão de canais como um "efeito colateral" do regime de cotas para o fomento do conteúdo nacional. A tese é simples: se for preciso abrir espaço a mais canais nacionais, o espaço dos canais religiosos será reduzido."
"A diferença é que, desta vez, o apelo surtiu efeito. Deputados da bancada evangélica recorreram ao relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), mostrando sua preocupação com a possível exclusão dos canais. E Cunha, que também é evangélico, sensibilizou-se imediatamente".
Vamos aconpanhar a tramitação desse projeto, mas acredito que assim como está escrito em Isaías 54:17: "Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR, e a sua justiça que de mim procede, diz o SENHOR".
Assim, como a rainha da Inglaterra teme o homem de oração, porque não promover uma cruzada de orações para que esta armadilha contra a pregação da palavra de Deus seja desmantelada.
Confira no link as matérias publicadas no Meio e Mensagem e no Observatório do Direito à Comunicação. As matérias estão, também reproduzidas abaixo.
Veja mais sobre o assunto:
A Colher do Tio Sam
A bruxa das comunicações está solta...
Matéria publicada no Meio e Mensagem
Globo venderá 19% de participação na Sky
Operação é exercício de direito de venda previsto no acordo de acionistas
10 de Junho de 2010 às 09:46Conforme fato relevante divulgado pela DirecTV norte-americana na SEC (a CVM dos EUA), a Globo Participações decidiu vender sua participação na Sky (que se fundiu com a DirecTV no Brasil e nos EUA) e passará dos atuais 26% para 7% de participação na operadora de DTH Sky.
A Globo Participações disse que não se manifestará sobre o assunto, embora confirme a transação. Nos EUA, a DirecTV é controlada pelo grupo Liberty Media. A venda dos 19% de participação da Globo na Sky não foi precificada pela DirecTV.
No Brasil, a Sky tem pouco mais de dois milhões de assinantes e a Globo e a Globosat distribuem conteúdo por meio da operadora no DTH. Esse acordo não deve mudar com a venda da participação da Globo. O percentual de 7% de participação garante à Globo Participações o assento no conselho da Sky.
Ao concluir esse processo, previsto para acontecer até o final deste ano, a DirecTV terá 93% da Sky e a Globo os demais 7%. A Globo Participações era sócia da Sky Brasil desde a origem da empresa e, quando a DirecTV se fundiu com a Sky, a participação da Globo foi diluída nos 26% atuais.
A Globo Participações disse que não se manifestará sobre o assunto, embora confirme a transação. Nos EUA, a DirecTV é controlada pelo grupo Liberty Media. A venda dos 19% de participação da Globo na Sky não foi precificada pela DirecTV.
No Brasil, a Sky tem pouco mais de dois milhões de assinantes e a Globo e a Globosat distribuem conteúdo por meio da operadora no DTH. Esse acordo não deve mudar com a venda da participação da Globo. O percentual de 7% de participação garante à Globo Participações o assento no conselho da Sky.
Ao concluir esse processo, previsto para acontecer até o final deste ano, a DirecTV terá 93% da Sky e a Globo os demais 7%. A Globo Participações era sócia da Sky Brasil desde a origem da empresa e, quando a DirecTV se fundiu com a Sky, a participação da Globo foi diluída nos 26% atuais.
Matéria publicada no Observatório do Direito à Comunicação
Conteúdo religioso abre nova polêmica no PL 29 |
Mariana Mazza – Pay-TV News | |
07.04.2010 | |
O PL 29/2007, que altera as regras de TV por assinatura e cria uma política de fomento para o conteúdo nacional, continua um foco constante de polêmicas. A mais recente crise em torno da proposta partiu de um argumento colocado pela Sky, que teria procurado a bancada evangélica da Câmara dos Deputados, uma das de maior peso nas negociações parlamentares, e ponderado que, se aprovado o regime de cotas previsto no PL 29, os canais religiosos corriam o risco de ser retirados de sua programação. O argumento já havia sido colocado em outros momentos, por vários players. Ao longo desses três anos de tramitação, executivos das TVs pagas mais de uma vez citaram a exclusão de canais como um "efeito colateral" do regime de cotas para o fomento do conteúdo nacional. A tese é simples: se for preciso abrir espaço a mais canais nacionais, o espaço dos canais religiosos será reduzido. A diferença é que, desta vez, o apelo surtiu efeito. Deputados da bancada evangélica recorreram ao relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), mostrando sua preocupação com a possível exclusão dos canais. E Cunha, que também é evangélico, sensibilizou-se imediatamente. Vale notar que alguns desses canais religiosos (assim como alguns canais de televenda) inclusive pagam para ser distribuídos na TV paga, e as operadoras os incluem nos pacotes como "cortesia" ao assinante, deixando claro que eles podem sair sem aviso prévio. Mudança no conceito A partir daí, o deputado-relator começou a considerar a hipótese de incluir os programas religiosos no conceito de "conteúdo qualificado", entendendo assim que isso poderia blindar a retirada dos canais, pois este conteúdo poderia ser considerado no cálculo das cotas nacionais. Na proposta em análise, o conteúdo qualificado (onde se aplicam as cotas de fomento) é toda a produção audiovisual com perfil de dramaturgia, excluindo os programas de auditório, conteúdos jornalísticos e religiosos. Ironicamente, o entendimento dos relatores que sucederam Cunha é que a exclusão desses conteúdos do conceito de "qualificado" servia justamente para protegê-los do cumprimento das cotas. A ideia agora seria o relator Eduardo Cunha suprimir as exceções do conceito, incluindo permanentemente os programas religiosos como "qualificados". O assunto, no entanto, ainda não está concluído. O relator ainda não apresentou a nova emenda alterando o conceito e há dúvidas na Câmara dos Deputados se essa alteração não pode ser considerada "de mérito", o que não é permitido na CCJ. Nessa comissão, só podem ser feitas mudanças na estrutura do texto caso fique comprovado que a proposta, como está, é inconstitucional ou ilegal. Articulações Segundo fontes parlamentares, o tema ainda está sendo discutido e um acordo não está descartado. A confusão em torno dos canais religiosos se confunde com outra polêmica nascida na CCJ. Cunha apresentou quatro emendas saneadoras, que suprimem parágrafos das disposições finais e transitórias do projeto, mais especificamente retirando o regime especial de transição das licenças do Serviço Especial de TV por Assinatura (TVA). Essa exclusão proposta pelo relator desagradou vários grupos de mídia que detém essas licenças, valorizadas nos últimos tempos por conta da digitalização da TV aberta. Anatel e Ministério das Comunicações estudam adaptar as TVAs para permitir a veiculação de TV móvel em equipamentos portáteis. A Anatel chegou a aprovar a adaptação das antigas concessões de TVA para novas autorizações há duas semanas, como uma espécie de "ato de boa fé" para que a transição especial fosse mantida no PL 29. Mas, até o momento, o parecer de Cunha permanece sem alterações, ou seja, com as quatro exclusões propostas. As pressões em torno do projeto envolvem também a possibilidade de apresentação de um recurso para que a proposta passe por votação em Plenário. Essa estratégia é considerada como um "golpe de morte" no PL 29, já que, envolto em polêmicas, a aprovação rápida do projeto pelo pleno é praticamente impossível. A mesma empresa que procurou os deputados da bancada evangélica estaria articulando o recolhimento das assinaturas necessárias para a apresentação do recurso, segundo interlocutores. Assim, se a polêmica em torno dos canais religiosos não for superada, a bancada evangélica pode tornar-se um bom alicerce para um futuro envio do PL 29 para o Plenário. |
quinta-feira, 10 de junho de 2010
A bruxa das comunicações está solta...
O site Observatório da Imprensa publica matéria abordando a celeuma em torno da tramitação da PL 29/2007, que estabelece novas regras para a TV por assinatura. O assunto está gerando polêmica, principalmente pela convergência de interesses de diversas empresas que atuam no setor.
A mais recente diz respeito a veiculação de programação religiosa, que motivou a bancada evangélica a obstruir a votação, evitando que a matéria fosse levada à plenário. Segundo o Observatório da Imprensa: "O projeto reproduz o que a maioria dos países desenvolvidos o faz explícita ou de maneira subliminar, estimulando a expansão de sua indústria cultural e protegendo o seu mercado interno das "agressões" culturais externas".
A matéria questiona o interesse dos Estados Unidos em intervir no sistema de comunicação no Brasil, destacando que ela se dá por questões mercadológicas. A matéria faz referência a atuação da empresa Sky que chegou a procurar a bancada evangélica para tentar influenciar na aprovação do projeto.
Veja o que diz o Observatório da Imprensa: "O que está por trás da campanha da Sky é uma tentativa desesperada de responder às denúncias que temos feito sobre sua atuação subterrânea no Congresso Nacional. Além de ser um distribuidor estrangeiro, defendendo seus interesses para continuar distribuindo conteúdos internacionais de qualidade discutível, a Sky representa também alguns programadores internacionais que fazem trabalho de qualidade duvidosa".
Nunca a discussão sobre os rumos da comunicação no Brasil foi tão acirrada, com a realização de intenso lobby de organismos internacionais, como a Unesco, que chegou a fomentar um seminário, patrocinado pela instituição americana Fundação Ford, para interferir no modelo de comunicação no Brasil.
A Voz da Graúna, seção que mantemos neste blog, comentou sobre a o assunto no link: "Colher do Tio Sam". Atente que a matéria que faz a divulgação do seminário foi feita pela assessoria da Unesco e reproduzida pelo site.
No bojo das discussões, sobre as transformações e alterações a serem propostas para a televisão brasileira, fala-se muito sobre a programação e até supressão dos canais evangélicos. Nenhum comentário é feito sobre outros canais que também transmitem programação religosa.
Seria interessante que os cristãos ficassem atentos à movimentação da bancada evangélica no Congresso e no Senado, para dar respaldo à sua luta, uma vez que ela diz respeito às formas que se dispõem para difusão da Palavra de Deus.
Representa mais uma investida da Rede Globo, consorciada a News Corporation, contra os evangélicos. Denuncia o Observatório da Imprensa:
" A nova empresa passou a ter 72% de seu capital controlado pela News Corporation e os restantes 28% pela Globo. E agora que o próprio Legislativo brasileiro decide criar novas regras para o mercado de TV paga, esta empresa resolve "ameaçar" seus clientes, enquanto tenta reverter a votação no Congresso Nacional. É uma posição insustentável".
Veja abaixo as matérias do Observatório da Imprensa:
A mais recente diz respeito a veiculação de programação religiosa, que motivou a bancada evangélica a obstruir a votação, evitando que a matéria fosse levada à plenário. Segundo o Observatório da Imprensa: "O projeto reproduz o que a maioria dos países desenvolvidos o faz explícita ou de maneira subliminar, estimulando a expansão de sua indústria cultural e protegendo o seu mercado interno das "agressões" culturais externas".
A matéria questiona o interesse dos Estados Unidos em intervir no sistema de comunicação no Brasil, destacando que ela se dá por questões mercadológicas. A matéria faz referência a atuação da empresa Sky que chegou a procurar a bancada evangélica para tentar influenciar na aprovação do projeto.
Veja o que diz o Observatório da Imprensa: "O que está por trás da campanha da Sky é uma tentativa desesperada de responder às denúncias que temos feito sobre sua atuação subterrânea no Congresso Nacional. Além de ser um distribuidor estrangeiro, defendendo seus interesses para continuar distribuindo conteúdos internacionais de qualidade discutível, a Sky representa também alguns programadores internacionais que fazem trabalho de qualidade duvidosa".
Nunca a discussão sobre os rumos da comunicação no Brasil foi tão acirrada, com a realização de intenso lobby de organismos internacionais, como a Unesco, que chegou a fomentar um seminário, patrocinado pela instituição americana Fundação Ford, para interferir no modelo de comunicação no Brasil.
A Voz da Graúna, seção que mantemos neste blog, comentou sobre a o assunto no link: "Colher do Tio Sam". Atente que a matéria que faz a divulgação do seminário foi feita pela assessoria da Unesco e reproduzida pelo site.
No bojo das discussões, sobre as transformações e alterações a serem propostas para a televisão brasileira, fala-se muito sobre a programação e até supressão dos canais evangélicos. Nenhum comentário é feito sobre outros canais que também transmitem programação religosa.
Seria interessante que os cristãos ficassem atentos à movimentação da bancada evangélica no Congresso e no Senado, para dar respaldo à sua luta, uma vez que ela diz respeito às formas que se dispõem para difusão da Palavra de Deus.
Representa mais uma investida da Rede Globo, consorciada a News Corporation, contra os evangélicos. Denuncia o Observatório da Imprensa:
" A nova empresa passou a ter 72% de seu capital controlado pela News Corporation e os restantes 28% pela Globo. E agora que o próprio Legislativo brasileiro decide criar novas regras para o mercado de TV paga, esta empresa resolve "ameaçar" seus clientes, enquanto tenta reverter a votação no Congresso Nacional. É uma posição insustentável".
Veja abaixo as matérias do Observatório da Imprensa:
PL 29, A NOVELA EUA pressionam Legislativo brasileiro Por Miriam Aquino em 10/6/2010 Reproduzido do Tele.Síntese, 9/6/2010; título original "Sky: a direita norte-americana pressiona o Legislativo brasileiro" | |
Se há vencedores na longa disputa entre diferentes segmentos empresariais em torno do projeto de lei que dá uma nova roupagem para o serviço de TV paga no país (o PL-29, para os mais chegados) eles são, sem dúvida, os produtores independentes de conteúdo audiovisual que passam a contar com espaços próprios para a veiculação de sua produção. Como resultante desta política de cotas, prevista no projeto de lei, ganha também a identidade nacional. Se este projeto, que tramita há mais de três anos na Câmara dos Deputados, tem o mérito de dar um único rumo para o mercado brasileiro de TV paga (que hoje tem regras diferentes para tecnologias distintas), tem como grande qualidade a de assegurar não apenas a produção, mas a distribuição do conteúdo nacional. O projeto reproduz o que a maioria dos países desenvolvidos o faz explícita ou de maneira subliminar, estimulando a expansão de sua indústria cultural e protegendo o seu mercado interno das "agressões" culturais externas. Pois o PL 29, ao estabelecer algumas cotas de espaço para o conteúdo nacional entre as centenas de canais de TV voltados, em sua totalidade, para a divulgação dos conteúdos estrangeiros, agora é barrado na Câmara dos Deputados pela Sky, conforme denunciaram o deputado tucano Julio Semeghini e o petista Jorge Bittar. Ameaças Essa empresa de TV paga é controlada pelo grupo News Corporation, corporação norte-americana reconhecidamente de direita, cujo megaempresário, Rupert Murdoch, foi recentemente taxado pelo porta-voz do presidente norte-americano Barack Obama como aquele que usa o seu conglomerado midiático para defender as posições do Partido Republicano de seu país. Agora, a Sky ousa mandar comunicado a seus clientes querendo jogar os brasileiros contra sua própria cultura nacional. Avisa que, se forem aprovadas as cotas de programas nacionais para a TV paga, o preço de seus pacotes vai aumentar. Ora, convenhamos! Quanto a empresa manda de royalties pelos enlatados de discutível gosto para os países de origem? Conforme a Ancine (Agência Nacional do Cinema), em 2009, de 12 canais de filmes e seriados da TV paga monitorados (canais como HBO, Telecines, Cinemax e Canal Brasil), foram apresentados 9.712 títulos diferentes, dos quais 6.961 eram estrangeiros. Ou seja, apenas 30% das milhares de horas de transmissão das TVs pagas no ano passado eram referentes ao conteúdo nacional. E essa estatística é ainda pior se considerarmos que a maioria da produção nacional ficou confinada no Canal Brasil e que há uma grande quantidade de títulos que se repetem pelas diferentes operadoras de TV paga. Esses números referem-se a todo o mercado brasileiro, mas depois da resistência das operadoras de TV paga em geral, que chegaram a ameaçar com aumento de preço os seus clientes, acabaram rendendo-se à vontade do Legislativo. Agora, a Sky está isolada em sua campanha difamatória. Monopólio É bom lembrar que a Sky só começou a ser ameaçada em seu monopólio no mercado brasileiro de TV paga por satélite (DTH) em meados do ano passado, quando as operadores de telecom partiram para esta tecnologia como única alternativa de ingresso no mercado de TV paga, justamente por que estão proibidas por uma defasada Lei do Cabo, que o PL 29 quer atualizar, a usarem suas próprias redes para competir com os demais provedores deste serviço. A Sky do Sr. Murdoch monopoliza o segmento de DTH brasileiro desde 2005, quando a Anatel aprovou a fusão da Sky com a Direct TV, empresas que eram concorrentes no mercado nacional, mas que se uniram no mercado latino-americano. Depois foi a vez do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizar a operação. Mas as duas agências – de regulação e de defesa da concorrência – resolveram estabelecer algumas restrições que atingiam inclusive a questão vinculada ao conteúdo. A Anatel mandou, por exemplo, que fossem abertas as redes aos canais de programação produzidos por programadoras brasileiras não pertencentes aos grupos econômicos controladores das operadoras Sky e DirecTV; e o Cade determinou que os canais brasileiros de conteúdo nacional existentes na DirecTV permanecessem na base da Sky por pelo menos 30 meses. A nova empresa passou a ter 72% de seu capital controlado pela News Corporation e os restantes 28% pela Globo. E agora que o próprio Legislativo brasileiro decide criar novas regras para o mercado de TV paga, esta empresa resolve "ameaçar" seus clientes, enquanto tenta reverter a votação no Congresso Nacional. É uma posição insustentável. Para Bittar, campanha da Sky contra PL 29 é "terrorista" Mariana Mazza # reproduzido do PAY-TV, 8/6/2010 A campanha iniciada pela Sky no último fim de semana junto a seus assinantes, criticando o PL 29/2007, provocou reações na Câmara dos Deputados. Conforme divulgado na segunda-feira (7/6) por este noticiário, a operadora colocou no ar um site e encaminhou e-mails a seus clientes declarando que, se aprovado, o projeto irá gerar aumento no preço dos pacotes e afetará profundamente a programação comprada pelos assinantes. Chama a atenção o tom ameaçador do e-mail, que sugere também que caberá à Ancine decidir "o que é ou não `qualificado´ para que a sua família assista". A reação dos parlamentares foi iniciada na terça-feira (8) com uma carta do deputado Jorge Bittar (PT-RJ) à sociedade [ver íntegra abaixo]. Bittar, que foi relator do projeto e idealizou o sistema de cotas, principal alvo de críticas da Sky, chamou a campanha da operadora de "panfletária e terrorista" ao ameaçar os clientes com altas de preço nos pacotes. Para o deputado, o e-mail da companhia é um ato "de desespero de causa" e uma tentativa de "espalhar pânico entre seus assinantes, induzindo-os ao erro de acreditar que serão prejudicados pela aprovação do PL 29". O projeto tramita há quase três anos na Câmara e pretende unificar a legislação de TV por assinatura no país, além de criar uma política de fomento do audiovisual brasileiro. Eis a carta divulgada por Bittar: Sem apresentar qualquer embasamento técnico, essa operadora internacional de capital estrangeiro afirma que a política de cotas vai encarecer o preço das assinaturas. Isso é mentira. Junto com a política de cotas foi criada também uma política de fomento que irá agregar, anualmente, mais de R$ 400 milhões para que os produtores de audiovisual brasileiro possam realizar produtos de qualidade, como as séries "Peixonauta" (filme de animação para crianças que está fazendo um sucesso extraordinário), "Filhos do Carnaval", "Mandrake" e tantas outras. Além disso, foram estabelecidos limites para que as cotas não onerassem as grades de programação e, portanto, não viessem a causar qualquer impacto sobre o preço da TV por assinatura. A política foi calibrada exatamente para não onerar as empresas e, por via de consequência, os assinantes. É importante lembrar que as cotas não se aplicam a todos os canais, mas apenas aos de conteúdo qualificado, tais como os de filmes, animação e documentários. Além disso, numa grade de pelo menos 35 horas semanais de horário nobre, a exigência de exibição de produto nacional se limita a três horas e trinta minutos por semana e é de absoluta liberdade dos programadores e produtores, ao contrário do que diz a Sky no panfleto quando veicula a falsa informação de que a Ancine vai determinar que tipo de produto será veiculado no horário nobre. Ainda com relação ao preço, ao simplificar a licença de TV por assinatura o projeto permite que milhões de novos clientes tenham acesso a esse serviço, inclusive com pacotes populares, e propicia ganhos de escala. Dos atuais oito milhões de assinantes, o mercado poderá se expandir para mais de 30 milhões. Além do ganho econômico, isso significa levar conteúdos culturais nacionais e internacionais de qualidade e informações educativas para as crianças a preços decentes. O que está por trás da campanha da Sky é uma tentativa desesperada de responder às denúncias que temos feito sobre sua atuação subterrânea no Congresso Nacional. Além de ser um distribuidor estrangeiro, defendendo seus interesses para continuar distribuindo conteúdos internacionais de qualidade discutível, a Sky representa também alguns programadores internacionais que fazem trabalho de qualidade duvidosa. Os bons programadores internacionais têm dialogado conosco e reafirmado que não discordam de uma política criteriosa de cotas como a que fizemos. A Sky nunca se apresentou para o debate público, preferindo agir às ocultas na tentativa de cooptar parlamentares para a defesa de seus interesses meramente financeiros. Em desespero de causa, frente às denúncias que fizemos sobre essa prática anti-ética, a Sky tenta agora espalhar pânico entre seus assinantes, induzindo-os ao erro de acreditar que serão prejudicados pela aprovação do PL 29. Os efeitos do projeto, porém, saltam à vista de todos, uma vez que são extremamente benéficos para a cultura, para a geração de empregos e para os assinantes, que vão ter conteúdo brasileiro de qualidade, além do conteúdo internacional, a preços acessíveis. Só temos a lamentar que apenas a Sky não perceba isso. E asseguramos que, a cada golpe baixo, continuaremos respondendo publicamente em defesa da democratização do setor de TV por assinatura no Brasil e do direito de todos os cidadãos à informação. Jorge Bittar – deputado federal PT-RJ" Mariana Mazza # reproduzido do Teletime, 9/6/2010 Foi apresentado no fim da tarde de quarta-feira (9/6), o Requerimento nº 7.037/2010, que pede a retirada do recurso que levaria o PL 29/2007 para votação no Plenário da Câmara dos Deputados. O autor formal da iniciativa é o deputado Eugênio Rabelo (PP-CE), um dos signatários do recurso apresentado na última semana de maio pelo deputado Régis de Oliveira (PSC-SP). Pela regra regimental, o requerimento de retirada de um recurso deve, obrigatoriamente, ser apresentado por um dos signatários que desistiu de dar continuidade ao pedido de votação no Plenário. A lista completa dos deputados que aderiram ao requerimento ainda não foi divulgada pela Secretaria Geral da Mesa Diretora, que precisa conferir se as assinaturas apresentadas são válidas. Mas, segundo os deputados que participaram do movimento de convencimento dos parlamentares a desistir de levar o projeto ao Plenário, 51 deputados teriam assinado o documento. O número é bastante superior às 38 assinaturas necessárias para que o requerimento de retirada pudesse ser apresentado. Importante lembrar que só são válidas as assinaturas de deputados que aderiram inicialmente ao recurso e agora retiraram o apoio à iniciativa. Ao justificar a apresentação do requerimento, Rabelo afirmou que mudou seu posicionamento diante de "novos esclarecimentos e análise minuciosa do tema". "Por se tratar de uma matéria que foi, por três anos, discutida nesta Casa e aprovada, com notória discussão, podendo, ainda, ser apreciada e aprimorada no Senado Federal, refazemos nosso posicionamento em discordância dos argumentos elencados no Recurso nº 438/2010 e solicitamos a retirada de tramitação do referido recurso, requerendo que seja reconhecida a apreciação conclusiva do Projeto de Lei 29/2007", declara o deputado no requerimento em nome dos demais signatários. Após a confirmação das assinaturas válidas, a Secretaria Geral da Mesa deverá publicar o requerimento, pondo fim definitivamente à tramitação do recurso que levaria o PL 29 ao Plenário. A divulgação da lista válida deve ocorrer amanhã e a publicação também deve ser feita com rapidez. |
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Do pandeiro ao violão, o ritmo começa aqui!
Jackson do Pandeiro inventou o ritmo no Brasil.
Seu swingue e musicalidade serviram de
referência para quase toda a geração de
músicos brasileiros. Poderíamos dizer
que existiu uma música brasileira antes e
outra depois dele.
Não é à toa que um dos maiores intérpretes
de todos os tempos tem um
pé no Brasil. Veja o swingue do
americano. Afinal, musicalidade o negro
americano tem de sobra. Esta música foi
gravada com a participação do Trio Iraquitan.
gravada com a participação do Trio Iraquitan.
Para ouvir e conferir...
Mais uma música que mostra a
versatilidade de Moysés.
Ele canta do rock ao gospel, tecno,
dance, a música romântica.
dance, a música romântica.
Afinal de contas, o Brasil
é o celeiro dos ritmos musicais,
não é mesmo?
Ouça I Have Nobody Else,
do álbum Change my Heart.
terça-feira, 8 de junho de 2010
É preciso ouvir a voz da fé!!!
Assisti este slideshow no Blog do Bispo Macedo, e confesso que a
emoção me fez copiá-lo aqui. Muitas vezes nos encontramos assim, empurrando uma rocha. Alguns riem porque a rocha não sai do
lugar, outros acham que Deus não é conosco, que nada acontece.
Mas é preciso exercitar os músculos da fé. A palavra de Deus diz que devemos orar sem cessar e até mesmo crer contra a esperança. Foi o que fez Abraão, que mesmo estando velho, creu na promessa de Deus. Confiou na palavra deste Ser Supremo.
Muitas vezes nessa caminhada o coração aperta, as lágrimas rolam, e a descrença dos que estão à nossa volta nos fazem pensar que estamos enxugando gelo, andando em círculos.
Mas, qual seria a necessidade de Deus pedir a Abraão que sacrificasse o seu único filho, se Deus é o gerador da vida? Por que fazê-lo caminhar três dias, junto com o filho, que seria a sua oferta sacrificada a Deus? E ainda pior, Isaque ainda o interpelou, como mostra em Gênesis 22:7: "Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?".
Imagine o que não aconteceu dentro de Abrão naquele momento, um turbilhão de sentimentos ivadiria a sua alma e a poria a nocaute, caso ele não estivesse com a sua confiança alicerçada na rocha, que é o Senhor Jesus Cristo.
No versículo seguinte, vem a resposta, e a demonstração da confiança inabalável de Abraão:" E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos."
Os versículos seguintes oferecem a chave da vitória: a confiança no poder de Deus. Enquanto caminhamos em direção ao sacrifício, temos a garantia de que Deus é fiel e galardoador daqueles que o buscam. Ele é o senhor da vida, e tomou a chave da morte da mão do diabo, por um alto preço, com sua morte na cruz.
Seu sangue derramado foi a moeda de troca, cuja validade até hoje não foi revogada. Por isto, Deus o proveu de forma tão grandiosa. Além de providenciar-lhe a ovelha para o sacrifício, ainda o fez pai de uma numerosa nação da fé. Confira na Bíblia, em Gênesis 22:16, 17 e 18, respectivamente: ""E disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor: porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho...
..Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos... E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz."
O exercício da fé revigora o nosso espírito. Enquanto a estamos praticando, Deus vai modelando o nosso caráter, refinando as nossas emoções e sentimentos, e aprendemos a confiar.
Da nossa fraqueza tiramos a força, a energia de vida. Porque a sua promessa é que nenhum daqueles a quem o Pai lhe confiou ele deixará. Todas as suas ovelhas serão levadas para o seu aprisco.
É preciso confiar sempre, ainda que a única voz favorável a nós seja a da fé. Aquela que ressoa dentro do nosso ser e transforma-se em força motriz para enfrentarmos um novo dia.Porque as misericórdias de Deus se renovam a cada manhã!!!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
A trajetória de um vencedor!!!
O videoclip mostra o talento e a interpretação de Moysés.
Repare na direção de imagens, nos recursos cinematográficos, nas caminhadas com a câmera (herança de Glauber Rocha), nas fusões, nas edições em frames, e sobretudo na condução do roteiro desempenhado pelo músico, ou seria melhor o ator?
O roteiro começa com imagens em high motion, que atravessam uma passarela subterrânea até encontrar o ator/músico. Tomadas em big close apresentam um rosto sujo de alguém que está cansado de viver no submundo ou underground: "Eu me sinto tão só e abandonado, quando eu vejo alguém sorrindo".
Esse rosto na multidão busca uma saída. De sua letargia, levanta para caminhar em direção ao fim do túnel, que é representado pela sua caminhada na passarela. Tomadas em contre-plongée e em big close realçam a sua mensagem. É preciso reagir, mesmo que nessa caminhada os percalços apareçam.
Eles são caracterizados pelos passos em meio a multidão. Andar em direção contrária, sofrer os esbarrões, cair e se levantar buscando uma saída. Interessante observar como a melodia foi valorizada pelo roteiro do videoclipe, com movimentos giratórios de câmeras, fusões, high motion e edição em frames servem para evidenciar a busca interior.
Depois da queda, a vida no fundo do poço, no undergraund, representada pela cena em que o músico/ator canta ao lado de um bueiro fumegante. Atordoado o músico/ator cai em si,passam pela sua mente um turbilhão de pensamentos, que são caracterizados pelos movimentos zoom in e zoom out. Aqui a letra fala de entrega: Eu não quero mais chorar/meu coração vou te entregar/pois eu te escolhi/pois em ti eu confiarei.
Toda a dramaticidade impingida à cena serve como argumento para reforçar a mensagem. O contraste entre o rosto amargurado, as roupas pretas, a visão do submundo, cede a imagens em flashes de um rosto transformado pela luz, com a expressão lívida de quem se sente amparado pela mão de Deus.
A sequencia de imagens revela a transição da sombra para a luz. Como alguém que emerge do subterrâneo para a luz. Nessa trajetória enfrenta as tempestades sofrendo os percalços da vida, provocado por aqueles que perderam o sentimento de fraternidade e amor. Pessoas que quase o levam a nocaute.
De grande intensidade, a cena lembra a sequencia da queda do Encouraçado Potemkin, de Sergei Eisenstein, quando a criança desce escada abaixo em queda livre. A sequencia da queda é registrada do ponto de vista de quem cai, ou seja de dentro do carrinho. As imagens editadas aleatoriamente mostram a confusão mental gerada pela queda.
No videoclipe o músico/ator cai, sendo atropelado pelas pessoas entorpecidas pelo desamor e pelo egoísmo. Tudo registrado em movimentos de câmera rotativos, fusões e frames que dão a dimensão do que se passa na mente atordoada do personagem. O ângulo de visão aqui, de quem é quase esmagado pela metrópole, é o mesmo de um esquisofrênico que sente como se o mundo, os prédios e as pessoas desabassem do alto sobre ele.
É a interpretação psicológica da dor e da solidão. Ali, caído, como se fosse um grão de areia, o músico/ator vislumbra a saída. Do poço fumegante surge a visão da luz, representada pela aparição já de uma pessoa recomposta, rosto iluminado e olhos brilhantes.
Os recursos de flash back pontuam bem os momentos em que o músico/ator se volta para o seu interior. É olhando para dentro de si que ele encontra as respostas, rompe com suas vestes rotas, negras, para apresentar uma nova imagem do seu ser restaurado. O video clipe finaliza registrando esta transformação. É a trajetória de um vencedor!!!
O vídeo, gravado pelo premiado João Elias Júnior,possui alto grau de edição e muita criatividade. Um perfeito casamento entre imagens e textos, entre a idéia e o seu significado.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Um jovem de talento...
Ele tem a comunicação na ponta da língua.
Desenvolvê-la é essencial.
Deus conhece as nossas necessidades e
dá condições para que os seus escolhidos
desenvolvam o seu talento.
Esta participação de Moysés no programa
Gospel Line aconteceu em 2006, há quatro anos
atrás, mas já vemos a sua desenvoltura.
Veja o vídeo:
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