terça-feira, 27 de abril de 2010

O verdadeiro amor e a fantasia do mundo

A delicadeza e a graça de uma pessoa são traços importantes do seu caráter. Mesmo que não sirvam como termômetro para medir sua determinação, nem mesmo seu talento, a educação e boas maneiras  demostram polidez de espírito. O polêmico poeta e dramaturgo inglês, Oscar Wilde, escreveu um dos mais belos contos que li, O Rouxinol e a Rosa, cuja descrição do encontro singelo entre o pássaro e a flor, revela toda a sensibilidade e maestria do escritor, capaz de descrever momentos singulares com uma linguagem simples, como se fosse apenas o registro do olho humano ou de uma filmadora.

A citação serve como preâmbulo para se abordar um assunto polêmico, quando se trata de falar do amor de Deus e a prática do homossexualismo. Assunto que hoje é evidenciado de forma grotesca pelas novelas, com cenas que embora reflitam em muitos casos a realidade das ruas e dos guetos, mas não contribuem para dignificar o ser humano nem aprofundar a abordagem acerca das suas necessidades.

Estamos nos preparando para entrar numa fase decisiva e preparatória para a vinda de Jesus, e o mal tem direcionado os veículos de comunicação para olhar a questão com banalidade, entorpecendo a visão sobre os fundamentos da questão. O exemplo de Oscar Wilde é propício, porque sendo um escritor respeitado e autor de inúmeras obras importantes, e membro da aristocracia ingleza, mostra que não apenas os moradores de favelas e das periferias do nosso lado tupiniquim, sofrem com a fragilidade da alma.

Oscar Wilde vivia envolvido em escândalos, a ponto de ser preso, experiência a qual ele revela em sua sua obra De Profundis, um ensaio sobre a dor. Diz ele: "... Eu queria comer do fruto de todas as árvores no jardim do mundo ... E assim, na verdade, eu saí, e assim que eu vivia. Meu único erro foi que eu me limitei de forma exclusiva para as árvores do que me pareceu o lado iluminado ao sol do jardim, e evitou o outro lado para a sua sombra e sua melancolia ".

Ali, na prisão, ele caiu na real sobre o seu sofrimento. Sofrimento que lhe perpassava a alma e era o o fio condutor da narrativa de muitas de suas obras, sendo o Retrato de Dorian Gray a que mais ilustra esse estado de espírito. Depois de levar a vida entre orgias e prazeres, o jovem artista plástico, que era na realidade o próprio alter ego de Oscar Wilde, voltava para casa e deparava-se com a pintura de seu próprio rosto. O belo, que era objeto de culto pelo próprio Wilde, havia se tornado o reflexo de sua personalidade corrompida, a ponto de envelhecer e revelar-lhe toda a face de crueldade, como se ao invés de uma tela de pintura, ali estivesse um espelho implacável.

A reação do jovem artista sugere o próprio aniquilamento do ser, sufocado pela sua falta de perpectiva acerca da felicidade. A pronto do próprio Dorian Gray fincar-lhe uma faca e dilacerar aquilo que até então era para ele a representação do belo.

Não se trata de nunhum julgamento, porque o que me motiva a escrever sobre o assunto é que conheço bem de perto esta realidade. Tive e tenho muitos amigos (embora não os tenha encontrado ultimamente) que são homossexuais, e os identifico como pessoas inteligentes, sinceras e sensíveis, com o foco de interesse voltado para a beleza das artes e da música.

Os conheci quando ao escrevia resenhas literárias para o Jornal A Gazeta, quando ainda era na rua General Osório Iem Vitória), e dali saíamos para o Britz Bar (o original). Alguns deles trabalhavam comigo no Segundo Caderno, como Amylton de Almeida, e sentiam na pele as chacotas e as cobranças do ambiente de trabalho, sentindo-se na obrigação de superar-se com êxito em toda a sua atividade. Mas o fato é que, tanto ele, como outros, viviam encarcerados dentro de si mesmos, amargurados, e frequentemente envolvidos em dilemas sentimentais.

Como falar do amor de Jesus para estas pessoas, e qual o peso das palavras para quem já vive um processo social de auto reclusão, ou que, depois de viver apontado nas ruas, não quer ser mais chamado de rídículo. Jesus Cristo nos ensinou uma fórmula infalível, a mesma que ele aplicou para aqueles que queriam apedrejar uma mulher pega em flagrante adultério, e disse-lhe: Aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra. Vá e não peques mais filhinha. João 8:5-11)

É simples, o amor é a linguagem universal. É faze-los enxergar que o sacrifício feito por Jesus ao morrer na cruz, foi feito também por ele. Importante frisar que a sanha do diabo sobre as suas almas é tamanha que nestes últimos tempos, o mal tem tentado afastá-los de Deus. Desde os tempos remotos, até hoje, os adoradores de Baal cultuam o sexo e o prazer como se fosse uma religião (Baal era deus representato pelo órgão sexual masculino, uma espécie de divindade totemica)

Até quando eles preferem viver com amargura na alma, fingindo uma alegria enganosa (o nome gay signica alegre), mas que os têm aprisionado nas doenças como a Aids, ou a depressão? Uma bela voz, um cantor de sucesso, e uma morte prematura, vitimada pela aids. Assim aconteceu com Fred Mercury, no auge de sua carreira. Por que todo o sucesso não o fazia feliz. Ele era na verdade, um fingidor , como a letra da música O Grande Fingidor (The Great Pretender) revela. Afinal, o próprio Fernando Pessoa já sentenciava, que o poeta é um fingidor, e finge que é dor, a dor que deveras sente.

Veja o que o próprio Mercury fala acerca de si, por meio da canção:
Oh sim, eu sou o grande fingidor/Fingindo que estou bem/Minha necessidade é tanta que eu finjo muito/Pois estou sozinho mas ninguém percebe/Ah sim, eu sou o grande fingidor/Dentro do meu próprio mundo/Eu jogo o jogo mas para minha vergonha real/Você me deixou aqui sonhando sozinho/ É tão real esse sentimento de faz-de-conta/ É tão real quando eu sinto que meu coração não consegue conceber/ Oh sim, eu sou o grande fingidor/Só rindo e feliz feito um palhaço/ Eu pareço ser o que eu não sou (você vê)/ Estou vestindo meu coração como se fosse uma coroa/Fingindo que você continua por perto/ Yeah ooh ooh/ É tão real quando eu sinto que meu coração não consegue conceber/ Oh sim, eu sou o grande fingidor/ Só rindo e feliz feito um palhaço/ Eu pareço ser o que não sou/ Estou vestindo meu coração como se fosse uma coroa/ Fingindo que você está.../ Fingindo que você continua por perto.

Não é necessário falar mais nada. Por outro lado, Jesus diz que ele é a porta e que dá a vida pelas ovelhas. Uma pergunta, algum líder político, ou amigo, já fez isto por você?

Veja o que diz a palavra de Deus em João 10:11-17.


11 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
12 Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas.
13 Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.
14 Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.
16 Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.
17 Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.



Ninguém nos amou tanto a ponto de dar a sua vida por nós. Pense nisto!!!

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