sexta-feira, 30 de abril de 2010

A escolha de Deus na vida sentimental

O importante é se esforçar para não perder a natureza divina. Vencer a concupciência da carne e não ceder às tentações, nem as pressões que advem das ciladas preparadas pelo diabo. Jesus no fim de quarenta dias no deserto sentiu fome e o maligno para se aproveitar da situação e fazê-lo tentar contra Deus, buscou insuflar nele o sentimento de orgulho e vaidade, a ponto de oferecer-lhe toda a glória deste mundo. Mesmo assim, Jesus perseverou em sua natureza incorruptível.

Na vida temos que fazer escolhas.Obedecer a Deus e sua direção, ainda que as pessoas esperem de nós uma reação imediata, ou então confiar na voz de Deus. Sobretudo para pessoas que, como eu, já estão em idade madura, e esperam que aceitemos as propostas imediatistas como algo confiável.

A palavra de Deus diz que larga é a porta que conduz à perdição. Enganoso e corrupto é o coração, quando se deixa levar pelo sentimento e pela ansiedade. A ansiedade é, na verdade, a brecha que o diabo usa para disseminar a sua furia destruido

Ele vem travestido de boas intenções, camuflado com voz mansa e suave, mas no íntimo vocifera palavras de engano e blasfemia. Ele consegue cegar a pessoa para a real vontade de Deus. Cria barreiras para vender facilidades.

Devemos fugir do obvio, dos sorrisos enganosos, das falsas amizades, das facilidades que o nosso principal adversario coloca no nosso caminho. Assedios, elogios, simpatias que não são compatíveis com a nossa fé e com os Planos de Deus.

A Bíblia diz que se pedirmos alguma coisa que estiver de acordo com a Sua vontade, ele nos dá, sobretudo se não for para esbanjarmos em nossos deleites, mas que seja compatível com os Seus propósitos.
 
Por isto, se a opção sentimental que se nos apresenta não estiver em consonância com os projetos que estabelecemos em Deus, e se o nosso entendimento e a nossa fé não confirmar, certamente estamos diante de um engano.

Se a bênção demorar, persevere, para que o mal não tire proveito de nossa ansiedade para nos oferecer um banquete indigesto, cujo preço a ser pago pode ser a nossa (in)felicidade e, até mesmo, a nossa salvação. O sentimento enganoso pode brotar do coração de alguém próximo, que conhecemos e nos afeiçoamos.

A verdadeira benção sentimental vem pela fé e pela nossa confiança de que Deus é fiel para os que nele creem. Deus sabe qual a nossa metade ideal, ele a tem preparada em algum lugar e, no momento certo, vai entregar nas nossas mãos. Muitas vezes a felicidade já está batendo à nossa porta e com a nossa falta de vigilância não tomamos posse.

Não nos deixemos levar pelas opiniões dos outros, devemos permanecer na nossa fé, porque a palavra diz "as bênçãos virão sobre ti e te alcançarão". Principalmente quando todo mundo diz que a pessoa que você quer não é a pessoa certa. Mas Deus não vê como homem e ele vê o corração. É capaz de converter o coração do homem e moldá-lo, tal como o oleiro que modela um novo vaso.

Davi estava escondido detrás das malhadas, tomava conta de ovelhas e na hora que Samuel chegou para escolher um rei dentre os familiares de Jessé, o Espírito de Deus o levou até ele, não obstante os outros filhos terem se apresentado como opção mais viável. Deus o honrou e a Bíblia conta que a genealogia de Jesus descende da raiz de Jessé, o próprio Davi. Homem considerado segundo o coração de Deus, embora muitos não acreditassem nele.

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